Apple registra lucro recorde impulsionado pelo iPhone 17 e crescimento em serviços
Apple registra lucro recorde no 4º trimestre de 2025, impulsionado pelo iPhone 17 e crescimento em serviços. Veja os números e o que esperar para 2026.

A Apple voltou a surpreender o mercado no quarto trimestre de 2025 com um resultado histórico. A empresa anunciou um lucro líquido de US$ 27,47 bilhões, ultrapassando as projeções dos analistas e reforçando o peso de seu principal produto, o iPhone 17, nas vendas globais. A receita total alcançou US$ 102,5 bilhões, também um recorde trimestral, o que demonstra a força da marca e sua habilidade em manter margens elevadas mesmo em um cenário de desaceleração econômica global.
📊 Resultados financeiros: números que impressionam
De acordo com o balanço divulgado na tarde de quinta-feira (30), o lucro diluído por ação ficou em US$ 1,85, crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O resultado superou as estimativas da consultoria FactSet, que esperava US$ 1,78 por ação.
O faturamento de US$ 102,5 bilhões, registrado entre julho e setembro, representa alta de 8% em comparação ao mesmo trimestre de 2024 — e também superou as expectativas de US$ 102,2 bilhões.
Esses números não apenas reforçam o domínio da Apple no setor de tecnologia, mas também mostram a resiliência da empresa diante de pressões de custo, competição acirrada e flutuações cambiais.
📱 iPhone 17: o motor do crescimento
Grande parte do desempenho vem da nova geração de iPhones, especialmente o iPhone 17, lançado oficialmente em setembro. A demanda pelo modelo foi tão intensa que, em algumas regiões, as pré-vendas esgotaram em poucas horas.
O iPhone 17 trouxe mudanças importantes no design e na performance:
- Novo chip A19 Fusion, com eficiência energética aprimorada;
- Tela ProMotion OLED de 120Hz, ainda mais fluida;
- Câmeras com tecnologia avançada de processamento neural;
- Bateria de maior duração, prometendo até 30% mais autonomia;
- Integração com IA generativa no iOS 19, que trouxe novas funções automáticas de produtividade e fotografia.
Essas melhorias, somadas à força do ecossistema da Apple, ajudaram a impulsionar as vendas.
O segmento de iPhones registrou receita recorde de US$ 49,02 bilhões no trimestre — um salto expressivo que reforça o papel do smartphone como carro-chefe da empresa.
☁️ Serviços da Apple: um império digital em expansão
Outro destaque foi o segmento de serviços, que engloba a App Store, iCloud, Apple Music, Apple TV+, Apple Pay e o recém-lançado Apple Intelligence Hub — uma plataforma que unifica experiências com IA e automação pessoal.
Esse setor teve faturamento de US$ 28,75 bilhões, o maior da história da companhia.
Esse crescimento reflete a estratégia de diversificação da receita, que vem sendo uma das prioridades do CEO Tim Cook nos últimos anos.
Hoje, os serviços já representam quase 30% do lucro total da empresa, mostrando que a Apple está cada vez menos dependente do iPhone e mais posicionada como um ecossistema digital completo.
💼 Análise de especialistas: o que explica o resultado?
Segundo analistas de mercado do Itaú BBA, da Morgan Stanley e do Goldman Sachs, o bom desempenho da Apple no trimestre está ligado a alguns fatores combinados:
- Demanda consistente por iPhones premium, mesmo com preços mais altos;
- Margens robustas, impulsionadas por serviços e acessórios;
- Controle de custos eficiente, especialmente na cadeia de suprimentos;
- Câmbio favorável em mercados estratégicos como Estados Unidos, China e Europa;
- Crescimento expressivo nas assinaturas digitais — mais de 1,3 bilhão de usuários ativos mensais nos serviços da empresa.
De acordo com o analista Daniel Ives, da Wedbush Securities, “a Apple provou mais uma vez que seu ecossistema é inabalável. O iPhone 17 não é apenas um produto, mas uma ponte para a expansão dos serviços e da inteligência artificial integrada”.
🌍 Contexto global: Apple vai na contramão do mercado
Enquanto outras gigantes de tecnologia enfrentaram resultados mistos no terceiro trimestre, a Apple conseguiu nadar contra a corrente.
Empresas como Google e Samsung registraram desaceleração nas vendas de hardware, enquanto a Apple conseguiu elevar margens e receita.
Mesmo em um cenário global desafiador — com inflação moderada e juros altos nos EUA — a companhia manteve crescimento sustentável, especialmente em mercados emergentes como Índia e América Latina.
Na China, um dos mercados mais competitivos, a Apple manteve liderança no segmento premium, apesar da ascensão de marcas locais como Huawei e Xiaomi.
📦 A força do ecossistema Apple
Uma das razões pelas quais a Apple continua a prosperar é seu ecossistema fechado e altamente integrado.
O usuário que compra um iPhone tende a adquirir também um Apple Watch, AirPods e assinar serviços como iCloud ou Apple Music. Isso cria fidelidade e recorrência de receita.
Atualmente, a empresa possui mais de:
- 2,2 bilhões de dispositivos ativos no mundo;
- 1,3 bilhão de assinaturas pagas;
- Crescimento de 21% nas receitas recorrentes em relação ao ano anterior.
Essa base sólida garante previsibilidade de caixa e resiliência mesmo em momentos de incerteza econômica.
🧠 A nova era da Apple com inteligência artificial
Em 2025, a Apple entrou de vez no campo da inteligência artificial generativa, integrando recursos de IA ao sistema operacional iOS 19 e aos novos dispositivos.
Entre as novidades estão:
- “Apple Intelligence Hub”, assistente unificado com IA contextual;
- Sugestões automáticas baseadas no comportamento do usuário;
- IA embarcada em aplicativos nativos como Mail, Notes e Photos;
- Processamento local, garantindo privacidade e velocidade.
Essas atualizações posicionam a empresa como concorrente direta da OpenAI, Google e Microsoft no setor de IA.
E, segundo estimativas, a Apple deve investir mais de US$ 10 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de IA até o fim de 2026.
💵 O impacto nas ações da Apple (AAPL)
Logo após a divulgação do balanço, as ações da Apple (AAPL) subiram cerca de 3,5% no after market da Nasdaq.
O otimismo dos investidores reflete:
- Superação das expectativas de lucro;
- Crescimento sólido em serviços;
- Projeções positivas para o ciclo de iPhones;
- Margens operacionais acima de 44%, as mais altas desde 2021.
A empresa agora está avaliada em US$ 3,25 trilhões, reforçando sua posição como a companhia mais valiosa do mundo.
📉 Desafios à frente
Apesar do momento positivo, a Apple ainda enfrenta desafios importantes:
- Dependência do iPhone: o produto ainda representa mais de 47% da receita total.
- Pressões regulatórias: investigações antitruste na Europa e nos EUA sobre a App Store.
- Concorrência asiática: avanço de marcas chinesas com preços agressivos.
- Custo de inovação: manter o ritmo tecnológico exige altos investimentos.
- Sustentabilidade: a empresa promete zerar emissões líquidas até 2030, mas enfrenta críticas sobre sua cadeia produtiva.
Mesmo com esses pontos de atenção, o mercado considera a Apple bem posicionada para continuar crescendo, graças à sua capacidade de adaptação e inovação constante.
💬 Opinião: o segredo da Apple é mais do que tecnologia
Mais do que uma fabricante de eletrônicos, a Apple é uma empresa de experiência.
Ela não vende apenas um celular ou um computador — vende status, segurança e praticidade.
Esse é o diferencial que faz milhões de consumidores escolherem seus produtos, mesmo quando há alternativas mais baratas no mercado.
A fidelidade de seus usuários é tão alta que, segundo pesquisa da Counterpoint, mais de 90% dos donos de iPhone afirmam que comprariam outro modelo da marca no futuro.
Isso explica por que a Apple consegue cobrar mais e ainda vender mais.
📈 O que esperar para 2026
As projeções para 2026 indicam continuidade do crescimento:
- Lançamento do Apple Vision Pro 2, com integração total ao iPhone e Mac;
- Expansão da IA generativa para todos os dispositivos;
- Foco em serviços corporativos e saúde digital;
- Aumento das assinaturas no Apple One+ e Apple Fitness;
- Expansão do Apple Pay e Apple Card para novos mercados, incluindo o Brasil.
Com isso, os analistas esperam que a empresa atinja receita anual de US$ 430 bilhões até o final de 2026.
A Apple mostrou mais uma vez por que é uma das empresas mais poderosas do planeta.
Com lucros recordes, crescimento em serviços e uma base de usuários cada vez mais fiel, a companhia entra em 2026 com tudo para continuar ditando o ritmo do setor de tecnologia.
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