Bitcoin hoje: entenda, em linguagem simples, por que a cripto caiu para o menor nível desde abril
O mercado de criptomoedas viveu mais um dia turbulento nesta segunda-feira, marcado por um clima de forte aversão ao risco. O Bitcoin, que costuma ser um termômetro para o setor inteiro, despencou novamente e atingiu o menor patamar desde abril. A queda ganhou ainda mais força após novas notícias vindas da China, onde o governo promete apertar o cerco contra negociações envolvendo ativos digitais.
Enquanto alguns investidores interpretam esse movimento como mais um capítulo normal da volatilidade cripto, outros começam a enxergar um sinal de alerta mais profundo, indicando uma piora geral no sentimento do mercado.
Neste artigo, vamos entender o que aconteceu ao longo do dia, por que o Bitcoin caiu tanto, como o mercado internacional reagiu e quais são as possíveis consequências dessa movimentação.
Cotação do Bitcoin hoje

Por volta das 17h (horário de Brasília), o Bitcoin registrava uma queda de 7,37%, sendo negociado a US$ 85.303,01. Já o Ethereum, segunda maior criptomoeda em valor de mercado, acompanhou o movimento e recuou aproximadamente 10%, ficando na faixa dos US$ 2.748,81, segundo dados da Coinbase.
Para ter uma noção da importância dessa movimentação, o Wall Street Journal destacou que essa foi a maior queda percentual diária do Bitcoin desde março — o que reforça o impacto do pessimismo dos investidores ao redor do mundo.
Por que o Bitcoin caiu?
Desde a madrugada, o Bitcoin já demonstrava fraqueza, mas a situação piorou após a abertura dos mercados internacionais. Os principais índices dos Estados Unidos também começaram o dia no negativo, o que contribuiu para o clima de aversão ao risco.
Além disso, a recuperação da semana passada — quando o Bitcoin subiu cerca de 8% — foi praticamente anulada. Ou seja, todo o ganho recente foi devolvido em apenas algumas horas de negociação.
Segundo analistas do Investtech, o cenário atual mostra uma tendência de baixa no curto prazo, indicando que o pessimismo está se intensificando e que novos recuos podem acontecer caso nada mude.
Impacto direto da China nas criptomoedas
O Banco Popular da China (PBoC), instituição equivalente ao nosso Banco Central, afirmou que pretende reforçar as medidas de combate às negociações com criptomoedas. A declaração foi objetiva: ativos digitais não possuem status legal e não podem ser utilizados como moeda no país.
Essa postura não é novidade. A China já proibiu mineração, bloqueou exchanges e restringiu transações com criptoativos em diferentes momentos dos últimos anos. No entanto, sempre que o governo chinês volta a pressionar o setor, o mercado global reage de forma negativa.
Isso ocorre por dois motivos principais:
- a China ainda é um dos maiores polos de tecnologia do mundo;
- a simples menção de novas restrições costuma gerar medo de que outros países adotem medidas parecidas.
Com isso, muitos investidores preferem zerar posições — mesmo que temporariamente — como forma de proteção.
Cenário internacional: pessimismo generalizado
Além do fator China, o mercado de ações também vive um momento delicado. A expectativa para decisões de política monetária nos Estados Unidos, somada ao temor de desaceleração global, faz com que investidores adotem uma postura mais defensiva.
Quando o mercado está inseguro, ativos considerados mais voláteis — como as criptomoedas — costumam sofrer primeiro. Assim, o movimento de queda visto hoje não está isolado: ele faz parte de um conjunto de preocupações que já vêm pressionando o mercado há semanas.
Há sinais de estabilização?
Apesar da forte queda, algumas análises trazem um pouco mais de esperança. A equipe do Bitfinex afirmou que o mercado apresenta sinais de exaustão vendedora, indicando que parte dos investidores de curto prazo já capitulou — ou seja, vendeu suas posições por medo ou necessidade.
Quando isso acontece, às vezes o mercado começa a se estabilizar e encontra um novo ponto de equilíbrio. No entanto, ainda é cedo para dizer se esse será o caso agora.
O que esperar para os próximos dias?
O comportamento do Bitcoin nos próximos dias vai depender principalmente de três fatores:
- a postura dos investidores internacionais diante da aversão ao risco;
- novas declarações ou medidas da China sobre ativos digitais;
- possíveis decisões econômicas nos Estados Unidos.
Caso o clima negativo persista, novas quedas não podem ser descartadas. Por outro lado, se surgir algum sinal positivo — como um alívio regulatório ou uma melhora no mercado tradicional — o Bitcoin pode encontrar suporte e iniciar um movimento de recuperação.
O dia foi marcado por fortes emoções para quem acompanha o mercado cripto. Com o Bitcoin atingindo o menor valor desde abril e o Ethereum caindo mais de 10%, o clima é de preocupação, mas também de atenção redobrada.
O endurecimento da China trouxe uma nova onda de incerteza, enquanto o mercado internacional já vivia um cenário delicado por outros motivos. Mesmo assim, alguns sinais de estabilização começam a aparecer, embora ainda de forma tímida.
Para investidores, traders e curiosos do mundo cripto, o momento exige cautela e acompanhamento próximo dos acontecimentos — afinal, em um mercado tão volátil, tudo pode mudar rapidamente.
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